quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Caminhada pelo pico do Itabirito


O começo de uma vitória para o patrimônio natural e histórico de Itabirito. As empresas mineradoras, que tem autorização para explorar a área do Pico de Itabirito e o sítio arqueológico da Mina da Cata Branca, terão prazo para a reabilitação ambiental e paisagística da área de tombamento do Pico de Itabirito e terão também de criar uma

Unidade de Conservação e delimitar do sítio arqueológico da Mina da Cata Branca (na Serra da Serrinhas). Essas determinações constam em um Termo de Compromisso assinado, no dia 9 de julho de 2010, entre o Ministério Público, as empresas (Vale, MBR e AngloGold), a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e o Instituto Estadual de Florestas.

Para comemorar essa vitória, para dar um novo fôlego às reivindicações de preservação do Pico e das águas que abastecem Itabirito, a UAI realiza a 12ª Caminhada pela Preservação do Pico de Itabirito. O propósito da caminhada, este ano, é também selar a parceria (UAI/empresas) para que mais conquistas ambientais possam ser alcançadas em Itabirito.

A Caminhada acontece sempre no Dia do Pico de Itabirito, 15 de novembro, no feriado da Proclamação da República. O Dia do Pico foi instituído pela Lei Municipal 2.087 de 17 de dezembro de 1998. Surgiu com base em uma moção apresentada a aprovada durante a 1ª Conferência Municipal de Saneamento e Meio Ambiente, realizada naquele ano. Contudo, antes da instituição do Dia do Pico, a UAI já havia realizado a 1ª Caminhada pela Preservação do mais importante monumento natural e histórico do município. O Dia do Pico foi criado um mês depois da 1ª Caminhada.

O percurso da Caminhada, saindo da Praça da Estação, é de 20 km (ida e volta). As pedras, os morros e os buracos dificultam o percurso, em alguns momentos, formado pela histórica Estrada Real. Durante a caminhada, os participantes poderão perceber o quanto é rica a biodiversidade da região.

A Fazenda Córrego Seco (um Santuário Ecológico de onde vem a água de Itabirito) é uma das atrações da Caminhada. Essa fazenda, hoje, pertence à Vale e foi adquirida pela empresa “como condicionante ambiental pela área explorada no Pico”. Ou seja, como uma contrapartida pela exploração. A proposta é que a área seja transformada em uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). A UAI ainda reivindica e espera que a Fazenda Cata Branca (também da Vale) e a Fazenda Esperança (de propriedade da VDL) sejam transformadas em RPPN.

Sugestões para a Caminhada: use roupas leves, sapatos confortáveis e adequados. Não use perfume (o odor atrai insetos). Frutas e águas são importantes para a hidratação do corpo. Lembre-se que refrigerante e cerveja não substituem a água. Abuse do protetor solar. Não jogue lixo pelo caminho. Se possível, recolha o lixo encontrado no percurso.

O Pico de Itabirito fica ao lado da Serra da Serrinhas e está dentro da Área de Proteção Ambiental ao Sul da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Apa Sul). É um importante marco geográfico e histórico, que serviu de referência aos bandeirantes durante a “Corrida do Ouro”.

Os mecanismos de proteção: em 1989, o Pico foi tombado de acordo com o artigo 84 da Constituição do Estado de Minas Gerais. Já em 1991, a Lei Municipal 1.668/9 ratificou o tombamento. Por sua fez, o artigo 2º da Lei Federal 4771/65 (Código Florestal) determina que as cabeceiras de nascentes e topos de morros são Áreas de Preservação Permanente.

As nascentes do Córrego Seco (que abastecem Itabirito) são vizinhas da área de exploração do minério. Segundo a Lei, essas nascentes não poderiam sofrer nenhum dano em conseqüência da exploração minerária. A grande preocupação, no momento, está na Mina do Sapecado, localizada na cabeceira do Córrego Carioca (região da Fazenda Córrego Seco). Segundo especialista professor da PUC Minas, Pratini de Moraes, a extração de minério nesta área especificamente está interferindo na quantidade da água que abastece Itabirito. Recentemente, com a chegada do período chuvoso, um sulco erosivo assoreou a captação de água do Saae no Córrego Seco.

Sobre a UAI

A União Ambientalista (UAI) é uma Organização Não Governamental (ONG) sem fins lucrativos e sem vínculos político-partidários. Sua função é defender os recursos naturais e o patrimônio histórico de Itabirito. Para a UAI, a causa ambiental não se resume à preservação de árvores, de animais silvestres, da água, do solo e do ar. A manutenção da boa qualidade de vida para o ser humano e a principal razão da UAI.

Para a ONG, ignorar o meio ambiente e, ao mesmo tempo, manter a qualidade de vida da população é uma missão impossível. Preservar a natureza e, antes de tudo, preservar o homem. A UAI foi criada em

21 de novembro de 1997.

Quem dirige a UAI
Assembléia Geral Formada por todos os associados (pessoa Física e Jurídica) em dia com suas obrigações;
Conselho Diretor:
Presidente: Leandro Dias de Oliveira
Conselheiros: Vitto Rocco Melillo, Romeu Arcanjo de Oliveira Junior, Patricia de Fátima Gouveia, Luiz Henrique de Oliveira Reis
Superintendente Executiva:
Maria Aparecida Braga
Diretor Financeiro / Tesoureiro:
Vitto Rocco Melillo

Programação da Caminhada
Local: Complexo Turístico da Estação, Praça Dr. Guilherme, Centro de Itabirito – Minas Gerais

6 h - Alvorada;
7 h - Início da concentração, aquecimento e Vitaminada;
8 h - Ato Cívico Alusivo ao Dia do Pico de Itabirito
Participação Especial de Banda de Música

8 h 15 - Início da Caminhada
Percurso:
Praça Dr. Guilherme, Rua João Pessoa, Avenida Queiroz Júnior, Rua José Sans, Praça Dom Silvério, Rua do Rosário, Rua Paraopeba,
Rua Itaubira do Campo, Cruzeiro João Pinto, Fazenda das Calçadas, Estrada das Calçadas, Pico de Itabirito
12 h - Previsão de chegada ao Pico
13 h - Apresentação da Vale do projeto de reabilitação do Pico de Itabirito
14 h - Visita livre ao Pico de Itabirito
15 h – Retorno dos Caminhantes

Informações e Inscrições

Centro de Referencia e Informações Turísticas
Complexo Turístico de Estação
Praça Dr. Guilherme, centro – Itabirito – Minas Gerais
3561-7847

Sede Da UAI
Rua Dr. Guilherme, 220 sl 07
3561-2943 – uai.ong@oi.com.br

10 comentários:

  1. "PICO DE ITABIRITO, PATRIMÔNIO HISTÓRICO E NATURAL DE MINAS GERAIS"
    Devastado pela ganância avassaladora da Vale...
    Destrói nosso patrimônio cultural
    Destrói o meio ambiente
    A Mata Atlântica e o Cerrado
    Nossa Flora e Fauna
    Rebaixa os lençóis freáticos
    Destrói nossa ÁGUA
    I$$O NÃO Vale!!!

    "Carlos Drumond de Andrade, o poeta imortal,
    imortalizou as montanhas de Minas
    em seus poemas.
    Se indigmou, protestou, sofreu!
    A Vale minerou e minera o Pico Cauê...
    Drumond, cidadão do mundo,
    Imortalizado, morreu.
    A ironia dos homens,
    Deu a Drumond uma estátua de ferro!!!
    Fria memória de Minas
    "LIBERDADE AINDA QUE TARDIA"
    "SALVE DRUMOND E SUA POESIA"

    TRISTE HORIZONTE
    ...PROIBIDO ESCALAR.
    PROIBIDO SENTIR
    O AR DE LIBERDADE DESTES CIMOS,
    PROIBIDO VIVER A SELVAGEM INTIMIDADE DESTAS PEDRAS
    QUE SE VÃO DESFAZENDO EM FORMA DE DINHEIRO.
    ESTA SERRA TEM DONO. NÃO MAIS A NATUREZA
    A GOVERNA. DESFAZ-SE, COM O MINÉRIO,
    UMA ANTIGA ALIANÇA, UM RITO DA CIDADE.
    CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
    Valeu xará!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  2. EU VOU NESSA CAMINHADA!!!
    CURTIR AS MAIS BELAS PAISAGENS DE MINAS GERIAS!
    A REGIÃO DO CÓRREGO SECO, FORMA UM SANTUÁRIO ECOLÓGICO, PARAÍSO DA MATA ATLÂNTICA,
    BERÇO DAS ÁGUAS QUE ABASTECEM ITABIRITO,
    "BACIA DO CÓRREGO SECO".
    O CÓRREGO SECO É UM "MUSEU VIVO",
    UM SÍTIO ARQUEOLÓGICO DO CICLO DO OURO,
    ITABIRITO NASCEU NESSES VALES E MONTANHAS,
    RUINAS DA IGREJA DE "SANTA RITA", MINAS DE OURO, RUINAS DE SENZALAS, CASAS, MUROS DE PEDRAS, MARCAS DA EXTRAÇÃO DO OURO DE ALUVIÃO COM MUROS E BICAMES QUE CONDUZIA A ÁGUA PARA LAVAR O OURO, DAÍ SURGE O NOME "CÓRREGO SECO", AS ÁGUAS ERAM DESVIADAS PARA LAVAR O OURO EM TODAS AS DIREÇÕES, NO TOPO DAS MONTANHAS E DENTRO DOS VALES.
    UM PARAÍSO AMEAÇADO PELA GANÂNCIA DA VALE, QUE REBAIXE OS LENÇÓIS FREÁTICOS E DESTRÓI NOSSA ÁGUA.
    TUDO ISSO É NOSSO E NÃO DA VALE!!!
    DESTRUIR NO$$A ÁGUA,
    I$$O NÃO Vale!!!
    I$$O NÃO VALE!!!

    ResponderExcluir
  3. PARA ENFRENTAR O DESCALABRO DAS DIFERENÇAS HUMANAS, FAZ-SE URGENTE UMA REVOLUÇÃO ÉTICA MAIS QUE UMA REVOLUÇÃO POLÍTICA, VALE DIZER, DESPERTAR UM SENTIMENTO PROFUNDO DE IRMANDADE E FAMILIARIDADE QUE TORNE INTOLERÁVEL ESTA DESUMANIZAÇÃO E IMPEÇA OS VORAZES DINOSSAUROS DO CONSUMISMO DE CONTINUAREM EM SEU VANDALISMO INDIVIDUALISTA”. “SOMOS OBRIGADOS A DESENVOLVER UM “ETHOS” DE ILIMITADA RESPONSABILIDADE POR TUDO O QUE EXISTE E VIVE, COMO CONDIÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA DA HUMANIDADE E DE SEU HABITAT NATURAL”.
    FOTO DA MINA DO PICO DE ITABIRITO-MG, ONDE A GANÂNCIA CAPITALISTA DA vale do rio doce, DESTRÓI O PICO DE ITABIRITO, PATRIMÔNIO NATURAL E HISTÓRICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS, DESTRÓI NOSSA ÁGUA, REBAIXANDO O LENÇOL FREÁTICO. TUDO ISSO DIANTE DA CONIVÊNCIA DAS AUTORIDADES E DO SILÊNCIO DO POVO DE MINAS GERAIS.

    ResponderExcluir
  4. e a xuva? husadhaushdusaha

    ResponderExcluir
  5. Eu fui na 12ª CAMINHADA DO DIA DO PICO.
    Foi muito bom.
    Parabéns aos membros da UAI e a todos que participaram da caminhada. Parabéns a equipe da Rede Minas de televisão, que encarou a trilha e chegou até ao PICO DE ITABIRITO.
    "O QUE ME ASSUSTA NÃO É O BARULHO DOS MAUS,
    O QUE ME ASSUSTA É O SILÊNCIO DAQUELES QUE SE DIZEM OS BONS."

    ResponderExcluir
  6. O que podemos fazer para parar de usar minério. Acho que nada, né? Discurso vazio de ecochato.

    Temos q ser inteligentes, saber reivindicar sustentabilidade.

    Itabirito já perdeu grandes oportunidades para melhorar a condição de vida do povo com compensações socioambientais burras propostas pelos "entendedores" do assunto.

    O Homem tambem faz parte do meio ambiente e merece ter uma vida boa e ser feliz.

    Ecochoatisse não ajuda. Temos que apontar soluções inteligentes e saber exigir as contrapartidas que realmente agreguem à qualidade de vida do povo e preservação de recursos para gerações futuras.

    ResponderExcluir
  7. HORAÇÃO AMBIENTAL

    PAI NOSSO QUE ESTAIS NO CÉU
    PRESERVADAS SEJAM NOSSAS MONTANHAS
    NÃO LEVE DE NÓS O MEIO AMBIENTE
    ASSIM DE MINAS COMO DO BRASIL.
    O PÃO NOSSO DE CADA DIA NOS DAÍ HOJE:
    SENSIBILISAI A NOSSA CONSCIÊNCIA,
    ASSIM COMO NÓS REVOLTAMOS
    CONTRA QUEM NOS TEM DESTRUÍDO,
    PELAS SERRAS CORROÍDAS,
    PELOS LENÇÕIS ESVAÍDOS,
    PELOS LEITOS E ÁGUAS POLUÍDOS,
    E NÃO NOS DEIXEIS CAIR EM EXTINÇÃO,
    MAS LIVRAI-NOS DA Vale.
    AMÉM!!!

    ResponderExcluir
  8. INGUINORANSSA
    AVANSSA
    Pergunto a mim mesmo!

    P- Você já sofreu ofensa moral ou ameaça no exercício de sua profissão, médico- pediatra?
    R- Sim.
    P- Alguma mãe ou parente já cuspiu no seu rosto?
    R- Sim, em Angola-África.
    P- Alguma mãe já lhe chamou de burro?
    R- Sim, em Ouro Preto-MG.
    P- Alguma mãe ou parente já lhe chamou de monstro?
    R- Sim, no HPS João XXIII -FHEMIG – BH.
    P- Algum pai já lhe ameaçou com revólver?
    R- Sim, Pronto –Socorro JK- Contagem - MG.
    P- Alguma recepcionista de UPA já lhe fez difamação publicamente?
    R- Sim, Policlínica Nova de Itabirito- MG.
    P- Você já foi exonerado sem justa causa?
    R- Sim, Secretaria Municipal de Saúde – Itabirito.
    P- Você fez alguma denúncia?
    R- Não.
    P- Por que não?
    R- Julgo serem pessoas com distúrbios psiquiátricos, ou mesmo, frustradas, infelizes.
    P- Ama a sua profissão de médico?
    R- A Clínica Pediátrica é um Tratado de Medicina de crianças.
    Amo as crianças, em si. Tenho paixão por elas.
    P- E aos pais?
    R- Às vezes geram conflitos.
    Preocupo-me com estas crianças que vivem no seio de famílias neuróticas, instáveis emocionalmente.
    P- Os seus colegas pediatras já sofreram ameaças?
    R- Até pisoteados.
    Uma colega pediatra no CGP, hoje, HIJPII-FHEMIG.
    P- Há casos que envolvam a Policia Militar?
    R- Sim.
    Quando há danos ao patrimônio público.
    P- Já assistiu às crianças vítimas de maus tratos pela família?
    R- Sim.
    No HPS – João XXIII – FHEMIG, no HIJPII – FHEMIG no período de dez anos em que lá cliniquei. Crianças graves, vítimas de crimes bárbaros, cruéis, atrozes.
    P- Como você se sentia?
    R- Indignado, muito traumatizado.
    P- Você gosta de atender crianças graves?
    R- Cada segundo é crucial para salvar a vida e evitar seqüelas no paciente. Há sempre na equipe médica de plantão um profissional com especialidade em Terapia Intensiva preparado para atender os casos críticos.
    P- Como você fazia a denúncia?
    R- Há um Posto de Policia no hospital.
    Sempre acionei a justiça.
    P- Você acompanha o processo criminal até a condenação do réu?
    R- Não.
    P- Há impunidade?
    R- Sim, quando a mãe é a autora do crime.
    P- Que grau de parentesco está mais envolvido em maus tratos às crianças?
    R- Os próprios pais, tios e o amante da mãe, principalmente.
    P- Por que o amante ou o companheiro da mãe?
    R- Ele alicia a menina, abusa sexualmente e estupra-a.
    Quando é um menino, ele castiga, bate e espanca até a morte.
    P- Há conivência da mãe?
    R- Sim, em alguns casos. Ela omite, nega e absolve o criminoso, quando não participam também.
    P- Você faria Medicina ou Pediatria hoje?
    R- Não.
    P-Que Faculdade você faria?
    R- Direito Internacional ou Direito Penal.
    P- Você é a favor da pena de morte?
    R- Para casos bárbaros, hediondos, inumanos com requintes de crueldade digo, confesso e convicto, SIM.
    P- A prisão perpétua não seria uma alternativa?
    R- Não.
    P- Cite um caso de barbárie que lhe deixou estarrecido.
    R- Uma menina de cinco anos brincava com suas coleguinhas à porta de uma igreja enquanto a sua mãe rezava. Seqüestrada, estuprada e estrangulada até a morte por um delinqüente ou monstro. Seu corpo foi encontrado no matagal a 150 metros da igreja.
    P- Este caso merecia pena capital? Qual o método a ele aplicaria?
    R- Sim. O mais econômico, injeção letal.
    P- Você é a favor da execução sumária?
    R- Não. Nunca!
    O criminoso deve ser preso, incomunicável, em regime fechado e responder o processo até a sentença de Pena de Morte pelo Júri.
    P- O que é, enfim, execução sumária?
    R- É a pena de morte arbitrária, inconstitucional, sem acesso à jurisprudência, contra, na maioria das vezes, pobres, negros, índios, favelados, mendigos, dependentes químicos, alcoólatras, sem- terras, homossexuais, prostitutas, crianças, mulheres, idosos, perpetrados por assassinos sanguinários, pistoleiros de aluguel, neonazistas, que se colocam acima da lei e de tudo. Estes e os seus co-autores são contra a Pena de Morte, mas, matam a sangue frio no dia-a-dia.
    P- O que falta à Humanidade?
    R- Amor
    Justiça
    Igualdade social.

    Paulo Roberto Amorim Pimenta

    ResponderExcluir
  9. INGUINORANSSA
    AVANSSA

    A Praga dos Celulares
    240 milhões

    Durante uma viagem de ônibus pela Pássaro Verde, linha Ouro Preto, cidade histórica e Patrimônio Mundial, a Belo Horizonte, capital mineira, uma estudante universitária da UFOP atendia ao celular em alto e bom tom de voz.
    Uma aula compulsória de cacofonia. Só faltava o saquinho para enjoo.
    _ Ôi mô
    Cumé qui cê tá?
    Ran! Ran!
    Run! Run!
    An! An!
    A onde cê tá?
    Tá chuveno aí?
    A qui tá.
    Qui onnbus cê tá?
    Mispera viu, mô!
    Ni Beozonte?
    Ran! Ran!
    Run! Run!
    An! An!
    Tô ti ovino, mô!
    Daqui quins minutinho, nu mássimu.
    Tá legau mô.
    Num sei não.
    AA qui!
    Dê xô pensá.
    Cum nós?
    Ela vai vim?
    Tá bein.
    Cadê sua prima?
    Liguei pu meu tio, num deu.
    Nós treis?
    Ran! Ran!
    Run! Run!
    An! An!
    Êles vão?
    Nós vão cum êles mô?
    Di táquis?
    Eu num tem dinhero não.
    U qui qui nos vão bebê lá?
    Tá bein!
    Mispera lá, tá?
    Tiau!
    Bejão mô!
    Ti amo.

    Paulo Roberto Amorim Pimenta

    ResponderExcluir
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir